Adubação
A mamoneira é uma planta exigente em nutrientes para se desenvolver e produzir bem, cujo potencial pode alcançar mais de 6.000 kg/ha. Ela tolera bem o estresse hídrico, mas não o nutricional. Ela também precisa de solo leve, aerado, para poder se desenvolver porque seu sistema radicular é, em geral, muito superficial. Desse modo, é comum encontrar plantas de mamoneira vegetando em locais ricos em matéria orgânica, como os lixões e terrenos baldios das cidades. Nesses locais, ela retira do solo tudo que necessita para crescer e produzir.
A mamoneira é apta para cultivo em amplas regiões do mundo e adapta-se bem a diversos tipos de solos e climas. Entretanto, trata-se de uma cultura exigente em solos férteis e os descuidos em sua correção e adubação podem trazer sérios transtornos produtivos, tanto em condições semiáridas, quanto em condições de Cerrado.
A mamona é uma planta resistente ao estresse hídrico, amplamente cultivada nas regiões semiáridas do mundo, especialmente na China, na Índia e no Brasil, os quais concentram mais de 90% da produção mundial. Aproximadamente 95% da área cultivada (em torno de 126 mil ha) e da produção brasileira se encontra no estado da Bahia. A ricinocultura é típica de pequena agricultura no Brasil, sendo cultivada sob baixo a médio nível tecnológico, com pouco ou nenhum uso de adubos e corretivos. Nas condições experimentais no semiárido tem-se obtido produtividade de até 1.500 kg/ha usando as cultivares BRS Paraguaçu e BRS Nordestina. Em condições comerciais, entretanto, tem sido levantada pelo IBGE produtividade de 600 kg/ha a 900 kg/ha. Essa baixa produtividade média regional tem sido explicada constantemente como imposição da falta de água e de problemas no manejo (consórcio, época de plantio, variedades, espaçamentos inadequados etc.), se bem que as deficiências minerais podem estar contribuindo para esse quadro, ao menos nos anos de melhor pluviosidade. Os solos do Semiárido são, quase sempre, bem supridos de Ca e Mg, já aqueles das regiões de maior pluviosidade ou do Sudeste, Norte e Centro-Oeste são ácidos e pobres em bases trocáveis, necessitando de correção de acidez com calagem (fornece Ca e Mg) e gessagem (fornece Ca e S), mais adubação com NPK. O baixo teor de matéria orgânica e a forte adsorção de metais (Cu, Mo e Zn, principalmente), ou pH elevado em algumas áreas, reduzem a capacidade desses solos em fornecer N, S, B, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn. Os nutrientes N, S e B são supridos pela mineralização da matéria orgânica, sendo o S um elemento secundário no sulfato de amônio e no superfosfato simples e pode ser fornecido à planta concomitantemente com o fornecimento de N e P na adubação anual de manutenção ou produção, usando as fontes citadas. A aplicação de gesso agrícola também fornece S para a planta, podendo ser utilizado em regiões com acidez nas camadas inferiores do solo, como em Roraima. O Mo é disponibilizado pelo aumento do pH, como efeito da calagem, e os demais, pela adubação com micronutrientes, seja em fontes contendo o conjunto (uso de FTE – Frited trace elements) ou naquelas com nutrientes específicos (como sulfatos, óxidos e cloretos do elemento desejado).
Em São Paulo e Minas Gerais, têm sido obtidas produtividades de até 2.500 kg/ha de grãos, sendo comum a produtividade média de 2.080 kg/ha. Na média dos últimos 30 anos, São Paulo tem produzido 1.314 kg/ha (SAVY FILHO, 2001). Neste caso, além do clima mais propício, o uso de alta tecnologia tem sido comum: variedades de porte anão, correção do solo com calcário e gesso e adubação com NPK.
A mamoneira exporta da área de cultivo cerca de 80 kg/ha de N, 18 kg/ha de P2O5 e 32 kg/ha de K2O, 13 kg/ha de CaO e 10 kg/ha de MgO para cada 2.000 kg/ha de baga produzida (Canecchio Filho & Freire, 1958). Entretanto, a absorção de nutriente da parte aérea aos 133 dias da emergência chega a 156 kg/ha, 12 kg/ha, 206 kg/ha, 19 kg/ha e 21 kg/ha de N, P2O5, K2O, CaO e MgO, respectivamente (NAKAGAWA; NEPTUNE, 1971). Com isto, observa-se que a mamona tem alto requerimento de nutrientes para se obter produtividade adequada e recicla grandes quantidades de nutrientes, sendo interessante para rotação com outras culturas, como a soja, o milho e o algodão no Cerrado. Resposta a doses de 20 kg/ha a 80 kg/ha de N, P2O5 e K2O são mais comuns na literatura (Azevedo et al., 1997). A aplicação de 2 t/ha de calcário dolomítico em um solo ácido de São Paulo, em conjunto com adubação 70-80-50 kg/ha de N-P2O5-K2O, permitiu alcançar produtividade de 1.256 kg/ha de sementes de mamona, enquanto na ausência da adubação e da calagem a produtividade foi de apenas 70 kg/ha de semente (SOUZA; NEPTUNE, 1976).
Quando submetida a estresse nutricional, aparecem os sintomas de deficiências nutricionais mostrados na Tabela 1. Porém, diversas situações no campo podem provocar clorose foliar. Assim, a chave analítica da Tabela 2 ajuda a diagnostica o problema que está ocorrendo.
Tabela 1. Resumo
das deficiências de nutrientes na cultura da mamona.
Nutriente
|
Sintomatologia
|
N
|
Forte redução do crescimento inicial ou mesmo sua paralização; clorose
generalizada nas folhas mais velhas, com ou sem ilhas de pigmentos
verde-escuros sobre o limbo; forte desfolhamento e clorose ascendente até o
ponteiro. Morte da planta ou forte redução na produtividade.
|
P
|
Redução moderada no crescimento inicial; folhas com coloração
verde-escura que rapidamente evolui para clorose amarelo-bronzeada, com
pigmentos esverdeados distribuídos de forma razoavelmente homogênea sobre o
limbo. Necrose nas bordaduras e enegrecimento das pontuações antes
esverdeadas, seguida de amarelecimento e/ou queda das folhas. Pode haver ou
não manchas esparsas no limbo da folha, que podem coalescer e tomar toda a
folha. Morte da planta ou forte redução na produtividade.
|
K
|
Redução moderada no crescimento inicial. Clorose internerval nas
folhas mais velhas, que rapidamente progride para clorose generalizada, com
fechamento da folha, secamento, necrose e queda. Os sintomas continuam
progredindo de baixo para cima até o ponteiro. Há grande desfolhamento e
forte queda de produtividade.
|
Ca
|
Redução de crescimento. Morte acentuada das raízes. Clorose
internerval nas folhas superiores novas, nas quais os bordos viram para
baixo. As folhas velhas rapidamente murcham e aparece mancha molhadas entre os
lóbulos das folhas. Eventualmente, os lóbulos podem se diferenciar
corretamente, mas não conseguem crescer normalmente.
|
Mg
|
Redução no crescimento. Clorose internerval nas folhas mais velhas,
que avançam em direção ao centro de forma persistente. Eventualmente há
clorose no limbo com os bordos mantidos claramente mais esverdeados. A
clorose pode progredir e tomar toda a folha, que fica arqueada sobre o caule,
murcha, seca e caem. Eventualmente, as folhas ficam amareladas com pontuações
esverdeadas nas regiões internervais.
|
S
|
Redução no crescimento. A folha mais nova adquire coloração
verde-limão que logo se expande para as vizinhas maiores. A folha menor toma
formato de taça ou copo e a clorose se acentua; as folhas vizinhas têm seus
bordos virados para baixo e formato típico de chapéu de palhaço; as folhas
podem ter necrose na ponta dos lóbulos, que evoluem para toda a margem,
podendo provocar rasgadura. A clorose verde limão avança de cima para baixo,
amarelando toda a planta. Há superbrotamento abundante na planta. A
inflorescência enegrece e morre.
|
B
|
Em fase aguda, o crescimento é reduzido. As folhas mais novas se espessam
e tornam-se ásperas ao tato e quebradiças; o pecíolo se quebra com
facilidade. Os lóbulos não conseguem se diferenciar corretamente. O broto
terminal morre. As folhas mais velhas tornam-se ressecadas com qualquer
estresse hídrico. Mesmo em fase crônica, os frutos não se sustentam no cacho;
há falha na fertilização das flores, na formação e na manutenção dos frutos
no cacho. Eventualmente, o cacho pode ser mostrar retorcido.
Em mamoneiras de porte médio, sob deficiência aguda, as primeiras folhas do ponteiro se enrugam, endurecem e deformam, poucos lóbulos se desenvolve; há necrose nos ápices dos lóbulos e/ou nas margens do limbo e/ou na base das folhas, que acabam caindo. Os internódios ficam curtos e ocorrem superbrotamento. O florescimento e frutificação são impedidos ou fortemente prejudicados. |
Cu
|
As folhas do ponteiro adquirem coloração verde-limão menos intensa do
que na deficiência de S, porém a clorose não avança. Não há o desenvolvimento
de clorose internerval clara, como na deficiência de Fe e Mn.
|
Fe
|
As folhas do ponteiro ficam cloróticas e a clorose avança na região
internerval deixando uma rede fina de nervuras verdes sobre um fundo amarelo.
|
Mn
|
As folhas do ponteiro ficam cloróticas e a clorose avança na região
internerval deixando uma rede grossa de nervuras sobre um fundo
amarelo-esverdeado.
|
Mo
|
Ocorre uma clorose leve de baixo para cima na planta, que evolui muito
lentamente. As folhas mais velhas tem clorose generalizada, similar à
deficiência de N. Em seguida, arqueiam sobre o caule, murcham e caem.
|
Fonte: Ferreira et al. (2008).
Tabela 2. Chave
analítica para identificar problemas nutricionais na mamoneira.
Sintomas
|
Causa prováve
|
Clorose generalizada nas folhas mais velhas
|
-N, -Mo, -K, -Mg
|
Crescimento muito lento ou travado
|
-N, -P ou -K
|
Clorose generalizada nas folhas mais velhas, com rápida e acentuada
queda de folhas e sem presença de clorose internerval típicas noutras folhas
mais novas.
|
-N
|
Clorose generalizada nas folhas mais velhas, com presença de clorose
internerval, avançando pelas margens dos bordos em direção ao centro da
folha. Próximo à margem do limbo, a clorose torna-se generalizada.
|
-K
|
Manchas foliares oleosas nas folhas mais velhas associado com intensa
falha na emergência; perda intensa de folhas velhas e manchas aquosas nas
novas.
|
+N ou K
|
Crescimento reduzido da planta, porém com folhas intensamente mais
verde-escuro. Surgimento de pontuações negro-esverdeada sobre o limbo;
clorose amarelo-bronze-enferrujada; necrose das margens das folhas; queda
acentuada de folhas cloróticas, com manchas ferruginosas.
|
-P
|
Clorose generalizada nas folhas mais velhas com presença de clorose internerval
típica e persistente por toda a folha.
|
-Mg
|
Clorose generalizada nas folhas mais velhas que avança muito
lentamente para cima, com pouco desfolhamento, ligeira perda de cor verde de
baixo para cima e ausência de folhas com clorose internerval.
|
-Mo
|
Folha recém-expandida com reviramento de bordo e clorose amarelada
persistente; baixo crescimento; com superbrotamento; arqueamento de folhas
sobre o caule, murchamento e queda. Folhas típicas de chapéu de palhaço, com
presença de manchas aquosas entre os lóbulos.
|
- Ca
|
Clorose verde-limão típica na folha mais nova que avança muito
rapidamente para as folhas vizinhas, as quais podem adquirir o aspecto de
chapéu de palhaço com bordos revirados para baixo. A folha mais nova tem
aspecto de copo ou taxa. Plantas com crescimento reduzido.
|
- S
|
Folhas mais novas com lóbulos indiferenciados, grossas e ásperas, com
morte de gema apical ou superbrotamento visível; plantas adultas cujas folhas
não resistem à murcha nos horários com temperatura mais elevada, não consegue
se reidratar e seca; quebra fácil do pecíolo. Cachos muito pequenos, com
visível falha na fertilização; queda intensa de frutos novos; cacho tortuoso.
|
-B
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Folhas mais novas com clorose acentuada, formando uma rede fina típica
sobre um fundo amarelado.
|
- Fe
|
Folhas mais novas com clorose mediana a leve, formando uma rede grossa
sobre um fundo verde-amarelado.
|
- Mn
|
Folha recém-expandida com lóbulo maior excessivamente desenvolvido, na
forma de dedos; ligeira clorose na folha, com ou sem pontuações amareladas na
região internerval.
|
- Zn
|
Crescimento reduzido sem causa nutricional aparente
|
Compactação do solo
|
Morte das raízes e murchamento da planta
|
Excesso de água
|
Baixo crescimento, com sintomas generalizados de deficiência de
diversos nutrientes no campo
|
Acidez excessiva
|
Planta pequena com raízes curtas, grossas e coraloides
|
+ Al
|
Fonte: Ferreira et al. (2008).
Correção de deficiências minerais na cultura da mamona
A correção de deficiências de nutrientes na cultura da mamona deve ser feita, prioritariamente, pelas adubações minerais e orgânicas baseadas na análise do solo, aplicada no plantio e em cobertura, no período do florescimento. Não há dados na literatura sobre adubação foliar na cultura e o uso de pulverizações deve ser restrito a condições bem específicas para evitar queima generalizada das folhas. As diferentes soluções vendidas no mercado com macro e micronutrientes para adubação foliar podem ser usadas para corrigir deficiências específicas. Porém, deve-se usar sempre soluções mais diluídas do que o recomendado para outras culturas até que se tenha trabalhos mais detalhados com indicações de concentrações específicas para uso na mamoneira.
Em geral, é necessário que se faça boa correção da acidez do solo com mínimo de 90 dias de antecedência a data do plantio, para que a mamona possa desenvolver todo seu potencial produtivo. Assim, o uso de calcário para corrigir a camada superficial do solo, para atingir uma saturação por bases trocáveis (Ca, Mg e K) de 60% da CTC a pH 7,0, é obrigatório se o agricultor deseja ter boas produtividades em solos ácidos. Em havendo veranicos na região, é essencial corrigir o perfil com gesso agrícola, onde se recomenda aplicar 50 kg de CaSO4.2H2O para cada 1% de argila do solo.
Para as condições de solo de região semiárida e cultivo em sequeiro, o uso das doses de nutrientes especificadas na Tabela 3 permite a obtenção de boas produtividades. Porém, para condições de solos ácidos típicos de mata e cerrado brasileiros, é mais apropriado o uso das adubações prescritas nas Tabelas 4 e 5. Em todo caso, é recomendado aplicar uma adubação corretiva de micronutrientes e, onde o solo apresentar mais de 3% de matéria orgânica, deve-se suspender a adubação mineral nitrogenada no plantio e só aplicar em cobertura se o crescimento da planta for menor do que o esperado.
Tabela 3. Recomendação
de adubação para a região semiárida do Brasil.
Teor no solo
|
Plantio
|
Cobertura
|
Kg/ha
|
||
|
Nitrogênio (N)
|
|
(Não analisado)
|
15
|
20
|
mg/dm3 de
P_Mehlich-1
|
Fósforo (P2O5)
|
|
<11 o:p="">11>
|
50
-
11-20
40
-
>20
30
-
cmolc/dm3 de
P_Mehlich-1
Potássio (K2O)
<0 o:p="">0>
40
-
0,13-0,23
30
-
>0,23
20
-
1. A fertilização de cobertura deverá
ser realizada 50 a 80 dias após a emergência (ou no início do florescimento),
utilizando o sulfato de amônio, preferencialmente.
2. Aplicar B (1,0 kg/ha), Cu (0,5
kg/ha), Mn (1 kg/ha), Mo (0,4 kg/ha) e Zn (1 kg/ha) no primeiro ano de plantio
em área nova; repetir a aplicação de 1 kg/ha/ano de B até que a análise de solo
acuse valor de B disponível maior ou igual a 0,5 mg/dm3.
3. Se disponível, o autor recomenda a
aplicação de até 15 m3/ha de esterco curtido ou 2-4 m3/ha
de esterco de galinha ou torta de mamona. Neste caso, suspender a adubação
nitrogenada ou aplicar apenas metade do previsto em cobertura.
Fonte: Coutinho (1998); Beltrão
et al. (2005); e Severino et al. (2006).
Tabela 4. Recomendação
de adubação para a cultura da mamoneira.
P_Resina, mg/dm3
|
K+, mmolc/dm3
|
||
0,0-0,7*
|
0,8- 1,5
|
>1,5
|
|
kg/ha de N-P2O5-K2O
|
|||
0-6*
|
15-80-40
|
15-80-30
|
15-80-20
|
7-15
|
15-60-40
|
15-60-30
|
15-60-20
|
>15
|
15-40-40
|
15-40-30
|
15-40-20
|
*Extrator Resina de troca iônica.
A adubação de cobertura é feita na
quantidade de 30 a 60 kg/ha de N, aplicado aos 50 dias da emergência
(preferencialmente, na emissão da inflorescência). A calagem é recomendada com
base na saturação de bases, para 60%, e deve ser feita com a antecipação de
dois a três meses antes do plantio.
Deve-se aplicar uma correção com
micronutrientes de: B (2,0 kg/ha), Cu (2 kg/ha), Mn (6 kg/ha), Mo (0,4 kg/ha) e
Zn (6 kg/ha) no primeiro ano de plantio em área nova; aplicar a lanço em área
total ou aplicar 1/3 da dose indicada no sulco de plantio por três anos
consecutivos; repetir a aplicação de 1 kg/ha/ano de B até que a análise de solo
acuse valor de B maior ou igual a 0,5 mg/dm3. Reaplicar todos os
nutrientes após 4 anos de cultivo sucessivo no área ou quando os teores da
análise de solo ou de planta estiverem baixo.
Fonte: Savy Filho (2005a); Galrão
(2004), com adaptações.
Tabela 5. Interpretação
e recomendação de adubação com micronutrientes para o Cerrado.
Teor**
|
Interpretação*
|
Recomendação de adubação***
|
||||||
Boro
|
Cobre
|
Manganês
|
Zinco
|
Boro
|
Cobre
|
Manganês
|
Zinco
|
|
mg/dm3
|
kg/ha
|
|||||||
Baixo
|
0-0,2
|
0-0,4
|
0-1,9
|
0-1,0
|
0,7
|
0,7
|
2,0
|
2,0
|
Médio
|
0,3-0,5
|
0,5-0,8
|
2,0-5,0
|
1,1-1,6
|
0,5
|
0,5
|
1,5
|
1,5
|
Alto
|
>0,5
|
>0,8
|
>5,0
|
>1,6
|
0
|
0
|
0
|
0
|
*Adubação feita na linha de plantio.
**B (extrator água quente); Cu, Mn e Zn (Mehlich-1). ***Aplicar também 0,4 kg
de Mo, em área total, ou no período de 3 anos consecutivos.
Fonte: Galrão (2004).
Deve-se fazer o acompanhamento do estado nutricional da cultura para ajuste na adubação, se for necessário. Em geral, os teores mostrados no limbo da folha recém-expandida do caule principal, no início do florescimento, com os valores apresentados na Tabela 6 são considerados adequados.
Tabela 6. Teores
de macro e micronutrientes no limbo da folha recém-expandida, na época do
florescimento, considerados adequados para o estado nutricional da mamoneira.
Status
|
N
|
P
|
K
|
Ca
|
Mg
|
S
|
g/kg
|
||||||
Adequado
|
40-50
|
3,0-4,0
|
30-40
|
15-25
|
2,5-3,5
|
3,0-4,0
|
|
B
|
Cu
|
Fe
|
Mn
|
Mo
|
Zn
|
Adequado
|
20-30
|
4-10
|
25-100
|
20-150
|
-
|
15-40
|
Fonte: Oliveira (2004).
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