sábado, 30 de março de 2024

Café das Serras de Minas Gerais

 

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, responsável por 45% da produção mundial, produzindo 47,71 milhões de sacas beneficiadas em 2021, sendo 31,4 milhões de café arábica (Coffea arabica L.). Em 2022 estima-se uma produção de café arábica de aproximadamente 29 sacas por hectare, o que representará um aumento de 10 % em relação à safra 2021, porém uma redução de aproximadamente 13% relativamente ao obtido na safra 2020, ano de bienalidade positiva, assim como 2022. Apesar de muitas lavouras apresentarem bom desenvolvimento vegetativo em função da boa distribuição hídrica e temperatura ocorridas a partir de outubro de 2021, esse decréscimo se deve aos reflexos das condições adversas, como estiagem prolongada e intensas geadas, registradas entre junho e setembro de 2021, período no qual o potencial produtivo da safra de 2022 foi estabelecido.

Essas adversidades climáticas ocorridas em algumas regiões, afetaram consideravelmente a viabilidade de “pegamento” dos chumbinhos, mesmo quando as primeiras floradas ocorreram em boa intensidade, pois essas adversidades climáticas propiciaram maiores abortamentos de frutos e, consequentemente, diminuição na expectativa de produtividade.O estado de Minas Gerais concentra a maior área de produção da espécie arábica, com 1.323,2 mil hectares, o que representa 72,8% da área cultivada no país. Desta forma, o estado é o maior produtor nacional, e responde por 20% da produção mundial. Quando considerada a cadeia produtiva do café, ela gera aproximadamente quatro milhões de empregos no estado, envolvendo desde a produção de insumos até o preparo para consumo. A cafeicultura gera divisas, renda e qualidade de vida para os mineiros envolvidos nessa atividade já que aproximadamente 600, entre os 853 municípios do estado, têm na cafeicultura sua principal atividade econômica. Minas Gerais tem quatro regiões cafeeiras que se destacam como as principais: Matas de Minas (Zona da Mata/Rio Doce), Sul de Minas (Sul/Sudoeste), Cerrado de Minas (Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba) e Chapada de Minas (Vale do Jequitinhonha/Mucuri).

As Matas de Minas se destacam por apresentar atualmente um expressivo aumento de área cultivada, bem como lavouras com bom vigor vegetativo, ou seja, bem enfolhadas, com bom aspecto nutricional e sem sinais de incidências relevantes de pragas e doenças, reflexo das chuvas abundantes na região a partir de outubro de 2021 e dos maiores cuidados com os tratos culturais em função dos bons preços de comercialização do café. Estima-se que a produtividade média em 2022 na região seja superior à de 2021 (ano de bienalidade negativa), mas sem alcançar o máximo potencial produtivo de ciclo de bienalidade positiva, pois a escassez pluviométrica no período anterior a florada associada as baixas reservas nutricionais e hídricas no momento das primeiras floradas, contribuíram para a má formação dos frutos e, consequentemente, queda do potencial produtivo.

Os cafés produzidos na região das Matas de Minas podem alcançar alta qualidade, uma vez que sua característica principal é o relevo montanhoso, cuja altitude varia desde 174 até 2.829 metros, sendo que 78% das áreas da região estão compreendidas entre a altitude de 400 e 1.000 metros. Abaixo de 400 metros encontra-se 13% da área e as maiores altitudes, acima de 1.000 metros, encontradas principalmente nas serras do Brigadeiro e do Caparaó, representam 9% da área total. Tal característica faz com que a altitude média da região seja de 697 metros, o que proporciona temperaturas mais amenas à região. Tais características, favorecem a produção de cafés de qualidade com atributos e diversidade de sabores, que tem garantido prêmios em concursos nacionais e internacionais.

Ressalta-se que a temperatura é uma das características mais marcantes, dentre todos os elementos climáticos que caracterizam o clima da região, o qual é considerado como temperado úmido, favorável a formação de neblina, com inverno seco e verão ameno no qual a temperatura média do mês mais quente é inferior a 22 ºC e durante pelo menos quatro meses  é superior a 10 ºC. Tais características são de relevante importância no ciclo do cafeeiro, e consequentemente, na qualidade final do produto.

O Sul de Minas apresenta clima e relevo favoráveis a cafeicultura, com temperaturas amenas, que variam entre 18 ºC e 20 ºC, e altitudes elevadas de até 1.400 metros, sujeito a geadas, com moderada deficiência hídrica. Nessa região uma parte da Serra da Mantiqueira que fica no estado se destaca pelos vários prêmios obtidos na produção de cafés de qualidade, raros e surpreendentes devido ao terroir e a tradição da produção artesanal herdada por gerações.

O Cerrado Mineiro que é formado por municípios ao longo do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro, Alto São Francisco, Noroeste e Norte de Minas; apresenta clima mais seco durante na época da colheita, o que contribui para qualidade final do grão. O relevo é representado por áreas de altiplano, com altitude que variam de 820 m a 1.100 m, e o clima caracterizado como ameno sujeito a geadas de baixa intensidade.

A Chapada de Minas é uma região que compreende as áreas geográficas delimitadas, por parte das regiões do Jequitinhonha, Alto Jequitinhonha, Nortee Minas, Mucuri e Rio Doce. De grande extensão territorial, apresenta relevo de Planalto com altitude média de 850 metros e áreas de espigão elevado, com altitude de até 1.099 m, isentas de geada, com baixo índice de insolação.

A temperatura é amena, e mais de 70% da área plantada são aptas a mecanização, sendo suas características ideais para o cultivo do café arábica.

De modo geral o estado tem vocação para a cafeicultura, sendo que suas quatro principais regiões produtoras apresentam características climáticas que favorecem a produção do grão. Todavia, não se pode esquecer que a adoção correta das tecnologias pelo produtor é primordial para assegurar a máxima produtividade e qualidade no processo produtivo. O cafeeiro é uma planta perene, e erros na sua implantação acarretarão prejuízos ao longo de todo o ciclo de vida da cultura. Cerca de 90% dos erros encontrados nos cafezais são, geralmente, provenientes de mudas malformadas e implantação incorreta da lavoura. Assim, para formar e explorar o cafezal com rendimentos compensadores, é prudente e recomendável o máximo de atenção, já que os bons resultados desejados pelo produtor não são apenas nos aspectos produtivos, mas também nos econômicos.



Produção e obtenção de mudas de Mandioca

 

Mudas e Sementes

Produção e obtenção de mudas ou sementes

O plantio da mandioca é realizado com manivas ou manivas-semente, também denominadas manaíbas ou toletes ou rebolos, que são pedaços das hastes ou ramas do terço médio da planta, com mais ou menos 20 cm de comprimento e com 5 a 7 gemas. Devido à multiplicação vegetativa, a seleção das ramas e o preparo das manivas são pontos importantes para o sucesso da plantação.

Seleção e preparo do material de plantio

A seleção e preparo do material de plantio são determinantes para um ótimo desenvolvimento da cultura da mandioca, resultando em aumento de produção com pequenos custos. Nessa fase alguns aspectos de ordem fitossanitária e agronômica devem ser considerados. Dentro do aspecto fitossanitário, vale ressaltar que o material de plantio deve estar sadio, ou seja, livre de pragas e doenças, considerando que a disseminação de patógenos é maior nas culturas propagadas vegetativamente do que nas espécies propagadas por meio de sementes sexuais. É necessário, portanto, inspeção constante do mandiocal de onde serão retiradas as ramas para plantio, para avaliar sua sanidade, devendo ser evitados mandiocais com alta ocorrência de bacteriose, broca da haste, ácaros e percevejo-de-renda, ou que sofreram granizos ou geadas.


Tabela 5. Características quantitativas, qualitativas e morfológicas de cultivares de mandioca recomendadas para a Região dos Cerrados


Tabela 5. Características quantitativas, qualitativas e morfológicas de cultivares de mandioca recomendadas para a Região dos Cerrados

Cultivares

Rendimento de raiz (t/ha)

Teor de amido (%)

Resistência à bacteriose

Teor de HCN

Cor da película

Cor da casca

Cor da polpa

Para mesa

IAC 24-2 (Mantiqueira)

16

26

Resistente

Baixo

Marrom

Rósea

Branca

IAC 352-6

16

25

Resistente

Baixo

Marrom

Creme

Branca

IAC 352-7 (Jaçanã)

20

28

Resistente

Baixo

Marrom

Branca

Branca

Para indústria

IAC 12-829

30

33

Tolerante

Médio

Marrom

Branca

Branca

IAC 7-127 (Iracema)

28

32

Tolerante

Alto

Marrom

Branca

Branca

Sonora

28

32

Tolerante

Alto

Marrom

Branca

Branca

EAB 81

30

31

Tolerante

Médio

Marrom

Branca

Branca

EAB 653

28

32

Resistente

Alto

Marrom

Branca

Branca

Fonte: Embrapa Cerrados.

Outros aspectos a serem observados são os agronômicos, que, apesar de simples, resultam em aumento de produção do mandiocal, às vezes sem acréscimo ao custo de produção:

a) Escolha da cultivar

 A escolha da cultivar deverá estar de acordo com o objetivo da exploração, se para alimentação humana in natura, uso industrial ou forrageiro, e a que melhor se adapte às condições da região. É sempre indicado o plantio de uma só cultivar numa mesma área, evitando-se a mistura de cultivares. Necessitando-se usar mais de uma cultivar, o plantio deverá ser feito em quadras separadas.

b) Seleção de ramas

As ramas devem estar maduras, provenientes de plantas com 10 a 14 meses de idade e do terço médio da planta, eliminando-se a parte herbácea superior, que possui poucas reservas, e a parte de baixo, muito lenhosa e com gemas geralmente inviáveis ou “cegas”. É importante verificar o teor de umidade da rama, o que pode ser comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte.

c) Conservação de ramas

 A falta de coincidência entre a colheita da mandioca e os novos plantios tem sido um dos problemas na preservação de cultivares, a nível de produtor, e muitas vezes resulta na perda de material de alto valor agronômico. Quando as ramas não vão ser utilizadas para novos plantios imediatamente após a colheita, elas devem ser conservadas por algum tempo para não reduzir ou perder a viabilidade. Recomenda-se que a conservação ocorra o mais próximo possível da área a ser plantada, em local fresco, com umidade moderada, sombreado, portanto protegidas dos raios solares diretos e de ventos frios e quentes. O período de conservação deve ser o menor possível, podendo as ramas ser dispostas vertical ou horizontalmente. Na posição vertical, as ramas são preparadas cortando-se as ramificações e a maniva-mãe, tendo as suas bases enterradas cerca de 5 cm, em solo previamente afofado e que permanecerá molhado durante o período do armazenamento. Quando armazenadas na posição horizontal, as ramas devem conservar a cepa ou maniva-mãe e ser empilhadas e cobertas com capim seco ou outro material. O armazenamento também pode ser feito em silos tipo trincheira ou em leirões, em regiões onde ocorrem geadas, para proteger as manivas das baixas temperaturas. Vale ressaltar que deverá ser reservada uma área com cerca de 20% do mandiocal, como campo de multiplicação de maniva-semente, para a instalação de novos plantios, exceto em áreas com riscos de geadas.

d) Seleção e preparo das manivas

As manivas-semente devem ter 20 cm de comprimento, com pelo menos 5 a 7 gemas, e diâmetro em torno de 2,5 cm, com a medula ocupando 50% ou menos. As manivas podem ser cortadas com auxílio de um facão ou utilizando uma serra circular em motores estacionários, ou mesmo as existentes em máquinas plantadeiras, de modo que o corte forme um ângulo reto, no qual a distribuição das raízes é mais uniforme do que no corte inclinado. No caso da utilização de facão, o corte é realizado segurando a rama com uma mão, dando-lhe um golpe com o facão de um lado, girando a rama 180 graus e dando outro golpe no outro lado da rama, cortando assim a maniva; evita-se, assim, apoiar a rama em qualquer superfície, para não esmagar as gemas das manivas

e) Quantidade de manivas

A quantidade de manivas para o plantio de um hectare é de 4 m³ a 6 m³, sendo que um hectare da cultura, com 12 meses de ciclo, produz hastes para o plantio de 4 a 5 hectares. Um metro cúbico de hastes pesa aproximadamente 150 kg e pode fornecer cerca de 2.500 a 3.000 manivas com 20 cm de comprimento.


domingo, 17 de março de 2024

Exigências climáticas para a Ervilha

 

Exigências climáticas

Um bom desenvolvimento da cultura da ervilha esta relacionado, entre outros fatores, as condicoes climaticas favoraveis. Por ser uma cultura adaptada a climas temperados, o seu desenvolvimento vegetativo e favorecido por temperaturas compreendidas entre entre 13 oC e 18 oC e umidade relativa entre 60% a 70%; a umidade relativa do ar nao afeta diretamente a producao, entretanto acima de 80% pode propiciar o aparecimento de doencas, como aumento da incidencia do fungo Ascochyta pisi, alem de prejudicar a qualidade dos graos.

E uma planta bem tolerante a baixas temperaturas, sendo que as sementes germinam a partir de 4 oC, embora geadas possam prejudicar seu cultivo, principalmente na fase de

florescimento e durante a formacao de vagens (Figura 11). A produtividade e prejudicada em temperaturas acima de 27 oC, podendo ainda afetar a qualidade dos graos, favorecendo a conversao dos acucares em amido.

Assim, o cultivo da ervilha adapta-se melhor na regiao Sul do pais, em regioes serranas ou de planalto e em microclimas de temperatura amenas com altitude superior a 500 m. No Planalto Central, seu cultivo e realizado durante o inverno sob condicoes de irrigacao, principalmente nas fases iniciais do seu desenvolvimento.

Vagens de ervilha com danos causados por geada.

A ervilha e considerada uma das culturas cujo desenvolvimento mais fielmente responde ao sistema de unidades termicas ou graus-dia. Nesse conceito, a taxa de desenvolvimento da planta e condicionada pela temperatura do ar no ambiente de cultivo.

Outros fatores ambientais com potencial efeito no ciclo da cultura nao sao considerados no calculo de graus-dia.

Em linhas gerais, a necessidade de graus-dia de crescimento da ervilha e na ordem dos 700 a 850 graus-dia para as cultivares precoces, 850 a 1.000 para as cultivares semiprecoces e mais do que 1.000 graus-dia para as cultivares tardias.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Cultivares de Ervilhas

 

Cultivares

As características que influem na escolha da cultivares para cada tipo varietal devem estar relacionadas ao sistema de cultivo utilizado e principalmente a finalidade a que se destinam.

Assim, deve-se levar em consideração a arquitetura e o porte da planta (determinado ou indeterminado), coloracao das vagens (claras ou escuras), textura do cotyledons (lisos amilaceos ou enrugados doces) e cor do cotiledone que, com raras exceções quando utilizados na alimentação humana, sao verdes.

As cultivares utilizadas para a produção de ervilha seca possuem grãos redondos e lisos, que sao utilizados partidos ou inteiros; nesse ultimo caso, visando o enlatamento (apos reidratacao). Graos pequenos (140 g/100 a 160 g/100 graos), de tamanho uniforme e com baixa porcentagem de descoloração são os ideais para a industria.

A cultivar mais plantada no pais e a ‘Mikado’. Essa cultivar (originaria da Holanda) possui um ciclo aproximado de 110 dias e foi introduzida e avalia-da nas condições brasileiras durante vários anos pela Embrapa Hortaliças. E bastante produtiva, apresenta otima qualidade industrial (tamanho, boa reidratação e menor porcentagem de descoloramento dos grãos); e, entretanto, suscetivel ao oidio, uma das principais doenças que ocorrem em nossas condições. A Embrapa Hortaliças desenvolveu e liberou varias cultivares visando o encantamento Tais como: ‘Amelia’, ‘Dileta’, ‘Flavia’, ‘Kodama’, ‘Luiza’, ‘Maria’, ‘Marina’ e ‘Vicosa’.

Para o segmento de ervilha verde enlatada utilizam-se cultivares de granos rugosos. Visando atender este seguimento do mercado, a Embrapa Hortalicas disponibilizou ao mercado, as cultivares ‘Axe’, ‘Forro’, ‘Frevo’, ‘Pagode’ e ‘Samba’. Estas cultivares sao indicadas especialmente para a agroindustria de graos verdes enlatados ou congelados, sem a necessidade de reidratação antes de serem processadas.

A cultivar ‘Axe’ pode ainda ser utilizada na produção de ervilha verde debulhada. Outras cultivares de origem estrangeira tem sido utilizadas por algumas (poucas) empresas aqui no pais que atuam neste segmento.

Existem outras cultivares de ervilha verde que são utilizadas para a produção de ervilha debulhada, geralmente utilizada por pequenos agricultores e comercializadas em feiras.

A diferenca basica entre as cultivares de sementes lisas e rugosas e sua composição química. As semen-tes lisas (que e uma caracteristica dominante) apresentam teores mais elevados de amido e menor teor de sacarose quando comparadas com as sementes rugosas que apresentam um excesso de sacarose. Durante a maturação das sementes, ocorre inicialmente maior acumulo de açúcares e menor sintese de amido; logo em seguida, o conteúdo de açúcar cai bruscamente e o teor de amido aumenta.

Em cultivares de sementes lisas, o primeiro estagio e bem mais curto; sendo que nas sementes rugosas, o acumulo de acucar e significante. Com a redução do teor de açúcar durante a maturação, as sementes das cultivares de ervilha verde apresentam fenotipos caracterizados por enrugamento (sementes rugosas). Estas diferenças de composição química e formato das sementes podem influenciar a qualidade fisiológica e sanitária. Por exemplo, as sementes das cultivares de ervilha verde, por possuírem maior teor de açúcar, sao mais suscetíveis ao ataque de fungos durante a germinação e estabelecimento de plântulas.

No segmento de ervilha-vagem a cultivar mais utilizada no Brasil e a ‘Torta de Flor Roxa’, que apresenta porte indeterminado, com plantas entre 1,2 metros a 1,5 metros, uni florais e tegumento das sementes pigmentado e cotilédones amarelos (Figura 9). O comprimento das vagens e de 10 cm a 14 cm e a largura e de 2 cm a 3 cm. O ciclo e de aproximadamente 100 dias com inicio de colheita aos 70 dias. A maioria das cultivares e suscetível ao oídio; entretanto, a cultivar ‘MK 13’ apresenta resistencia a esta doenca. As cultivares de ervilha do tipo forrageira são indicadas para adubação verde e cobertura do solo, preferencialmente antecedendo gramineas, ou para alimentacao animal como pasto, silagem ou racao. Apresentam caracteristicas importantes para a conservacao e fertilidade do solo, sendo cultivada no inverno. Representa também opção vantajosa devido ao rápido crescimento inicial, precocidade, grande massa verde, uniformidade, redução da utilização de fertilizantes a base de nitrogênio nas culturas subsequentes e redução dos custos de produção e dos impactos ambientais. A aptidão dos grãos para a formulação de ração animal, principalmente para suinos, pode ser mais uma alternativa de utilização, por apresentar altos niveis de proteina bruta. Nesse segmento, a Embrapa Hortaliças desenvolveu em parceria com a Embrapa Trigo, a cultivar forrageira ‘BRS Sulina’ (Figura 10), indicada para adubação verde e para cobertura de solo, no inverno. ‘BRS Sulina’ apresenta um rapido crescimento inicial, precocidade e uniformidade, reduzindo assim o uso de herbicidas dessecantes em sistema de plantio direto.

Campo de produção de sementes da cultivar BRS Sulina.


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