Doenças
O amendoim é afetado por várias doenças que podem reduzir a produção, caso medidas de controle não sejam implementadas em tempo hábil. Aqui são fornecidas algumas informações necessárias ao reconhecimento das principais doenças de origem biótica associadas à cultura do amendoim no Brasil, assim como formas de manejá-las, visando a um controle mais racional e eficaz.
Mancha-castanha
A mancha-castanha é uma das doenças mais importantes da cultura do amendoim no Brasil. A mancha-castanha pode reduzir a produtividade da cultura em até 50%, como resultado da desfolha precoce provocada principalmente em cultivares suscetíveis plantadas em regiões onde as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento de epidemias. É causada pelo fungo Passalora arachidicola (teleomorfo: Mycosphaerella arachidi), que é transportado pelo vento e sobrevive em restos de culturas do ano anterior, e cujo desenvolvimento é favorecido por alta umidade relativa do ar e temperaturas entre 20 oC a 24 oC. Os sintomas da doença são lesões nas folhas de cor castanha, com bordos irregulares e circundadas por um halo de coloração amarelada (Figuras 1 e 2). Os primeiros sintomas da doença são visíveis por volta dos 40 dias após o plantio, sendo, geralmente, a primeira doença que ocorre na cultura. O manejo da doença é realizado principalmente por meio de rotação de culturas, utilização de cultivares com algum nível de resistência à doença, e uso de fungicidas no tratamento de sementes ou por meio de pulverizações na parte aérea da planta de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 1. Detalhe dos sintomas avançados de mancha-castanha (lesões com halos amarelados) em folíolos de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 2. Sintomas de mancha-castanha em folíolos de amendoim.
Pinta-preta
A pinta preta, assim como a mancha castanha, é uma das doenças mais importantes da cultura do amendoim. Essa doença reduz a área foliar e provoca a queda prematura das folhas, podendo causar perdas totais. Mais tardia e mais agressiva que a mancha castanha, a pinta preta é causada pelo fungo Passalora personata (teleomorfo:Mycosphaerella berkeley), que, assim como a agente causal da mancha castanha, pode ser transportado pelo vento e sobreviver em restos de culturas do ano anterior, sendo favorecido por alta umidade do ar e temperaturas entre 20 oC a 24 oC. Os sintomas da doença são lesões escuras bem definidas e halo amarelado na face superior (menor do que o observado na mancha castanha – Figura 3) ou indistinto (Figura 4), podendo ocorrer lesões também em outras partes da planta. Ocorre intensa esporulação do patógeno na face inferior da folha (Figuras 5 e 6). O manejo da doença é feito por meio de rotação de culturas, utilização de cultivares com algum nível de resistência à doença, e uso de fungicidas no tratamento de sementes ou por meio de pulverizações na parte aérea da planta. Existe variação genética em genótipos de amendoim (Figuras 7 e 8), sendo a escolha de cultivares com maiores níveis de resistência uma das principais táticas no manejo da doença. As cultivares IAC Caiapó, IAC 503 e IAC 505 possuem boa resistência genética.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 3. Sintomas de pinta-preta (várias lesões com halo de menor intensidade) em folíolos de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 4. Sintomas avançados de pinta-preta (com halo indistinto) na face superior de folíolo de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 5. Sintomas de pinta-preta na face inferior de folíolos de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 6. Detalhe de intensa esporulação dePassalora personata na face inferior de folíolo de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 7. Diferentes níveis de resistência à pinta-preta de linhagens de amendoim: suscetível (D), intermediária (C) e resistente (E).
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 8. Linhagem de amendoim extremamente suscetível (D) e resistente (E) à pinta-preta.
Ferrugem
O principal dano causado pela ferrugem é a redução da área foliar em plantas de amendoim. Ao contrário da mancha-castanha e da pinta-preta, a ferrugem não causa a queda das folhas, porém, o agente causal da doença se dispersa mais rápido do que os agentes causais da mancha-castanha e pinta-preta. A ferrugem é causada pelo fungo Puccinia arachidis, que pode ser transportado pelo vento e sobreviver em plantas voluntárias. Ao contrário dos agentes causais da mancha-castanha e da pinta-preta, o agente causador da ferrugem sobrevive em restos de culturas apenas por poucos dias e necessita de umidade do ar e temperaturas elevadas (entre 20 oC e 30 oC) para se desenvolver. Os sintomas iniciais da doença são pequenos pontos amarelados na face superior da folha (Figura 9), com correspondentes pontos de coloração amarela mais escura na face inferior (Figura 10). Com a maturidade, esses pontos passam da cor amarelada para marrom avermelhada, lembrando uma superfície enferrujada (Figura 11). O manejo da doença pode ser implementado por meio de rotação de culturas, uso de cultivares com algum grau de resistência à doença e pulverizações com fungicidas na parte aérea da planta).
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 9. Sintomas iniciais de ferrugem na face superior de folíolos de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 10. Sintomas iniciais de ferrugem na face inferior de folíolos de amendoim.
Foto: Raul Porfírio de Almeida
Figura 11. Sintomas avançados de ferrugem na face superior de folíolos de amendoim.
Verrugose
Essa doença causa a seca das plantas e redução de produtividade, podendo se tornar um problema fitossanitário sério, com maiores perdas, quando ocorre nos estágios iniciais da cultura. A verrugose é causada pelo fungo Sphaceloma arachidis, que pode sobreviver de um ano para o outro em plantas oriundas de sementes deixadas durante a colheita ou restos de culturas do ano anterior. É mais comum quando ocorre ataque por tripes. Os principais sintomas dessa doença são cancros ou verrugas, que ocorrem na parte aérea da planta (Figura 12), principalmente na haste (Figuras 13 e 14), nas nervuras e folhas (Figuras 15 e 16), causando deformações na planta (Figura 17). A verrugose pode ser manejada por meio de rotação de culturas, controle da população de tripes na lavoura de amendoim e por meio de pulverizações de fungicidas na parte aérea da planta.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 12. Planta de amendoim com sintomas de verrugose.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 13. Sintomas iniciais de verrugose na haste principal de planta de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 14. Sintomas avançados de verrugose na haste principal de planta de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 15. Verrugose em folíolos e na haste de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 16. Verrugose na haste principal, nervuras e folíolos de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 17. Deformação de plantas de amendoim com verrugose.
Mancha em “V”
Essa doença reduz a área foliar de plantas de amendoim, principalmente no início do ciclo da cultura. A mancha em “V” é causada pelo fungo Leptosphaerulina crassiasca, que sobrevive de um ano para outro em plantas deixadas durante a colheita ou em restos de culturas do ano anterior, sendo o seu desenvolvimento favorecido por alta umidade relativa do ar e temperaturas entre 20 oC e 30 oC. Os sintomas da doença são manchas a partir do ápice em forma de “V”, com o vértice voltado para base da folha, circundado por um halo amarelado (Figuras 18 e 19). A mancha em “V” pode ser manejada por meio da rotação de culturas e eliminação de restos de culturas e plantas voluntárias.
Foto: Raul Porfírio de Almeida
Figura 18. Sintomas iniciais de mancha em “V” em folíolos de amendoim.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 19. Sintomas avançados de mancha em “V” em folíolos de amendoim.
Mofo-branco
Em algumas regiões produtoras de amendoim, é considerada a principal doença da cultura, responsável por perdas acima de 50%. Um complicador dessa doença é o fato de seu agente causal, Sclerotinia sclerotiorum, causar doença em uma gama diversificada de hospedeiros, o que torna muito difícil o manejo por meio de práticas culturais, como rotação de culturas, muito utilizadas no manejo de outras doenças que acometem a planta de amendoim. O fato de esse fungo produzir estruturas de resistência (escleródios) que podem sobreviver no solo por períodos superiores a 10 anos é outro agravante. O fungo causador da doença é favorecido por alta umidade relativa do ar e temperaturas entre 18 oC e 20 oC. Os principais sintomas da doença são lesões em todas as partes da planta de amendoim com crescimento de um micélio branco sobre as lesões, podendo, em estágios mais avançados da doença, ser observados escleródios sobre os tecidos afetados da planta.
Murcha de Sclerotium
Assim como o mofo-branco, a murcha de Sclerotium é um problema fitossanitário de difícil manejo. O agente causal da doença, Sclerotium rolfsii, também causa doença em um grande número de espécies cultivadas, e, semelhante ao fungo causador do mofo-branco, produz estruturas de resistência (escleródios) que podem se manter viáveis no solo por longos períodos de tempo, o que dificulta a utilização de práticas culturais, como a rotação de culturas, no manejo da doença. O desenvolvimento de S. rolfsii é favorecido por altas umidades relativas e temperaturas entre 25 oC e 30 oC. A doença é caracterizada por podridões, geralmente no colo da planta, com crescimento de micélio branco sobre as lesões. As hastes afetadas ou toda a planta desenvolvem murcha (Figura 20) e em seguida secam. Em estágios avançados da doença, pode ocorrer o desenvolvimento de escleródios inicialmente brancos e posteriormente escuros sobre as lesões.
Foto: Nelson Dias Suassuna
Figura 20. Planta de amendoim sadia (D) e com sintomas de murcha (E) por causa do ataque de Sclerotion rolfsii.
Podridão de Rhizoctonia
É o principal problema em pré e pós-emergência de plântulas de amendoim. Essa doença é causada pelo fungo Rhizoctonia solani, que é favorecido por alta umidade do solo e temperaturas amenas. Os principais sintomas são lesões de coloração marrom-escura no colo da planta, abaixo da superfície do solo. O agente causal da doença pode sobreviver no solo na forma de estruturas de resistência (escleródios) ou matéria orgânica, podendo ser disperso para outras áreas de cultivo por meio de sementes contaminadas. O manejo da doença pode ser realizado por meio de tratamento de sementes com fungicidas .
Mancha-barrenta
É uma doença de importância secundária que pode ocorrer no terço final de ciclo de cultivo do amendoim, reduzindo a área foliar da planta neste estágio vegetativo. A mancha-barrenta é causada pelo fungo Phoma arachidicola, que sobrevive em restos de culturas, e pode ser disperso pelo vento e por respingos de chuva. O desenvolvimento do agente causal da mancha-barrenta é favorecido por alta umidade relativa do ar e temperaturas entre 20 oC e 24 oC. Os principais sintomas da doença são pequenas manchas pardas irregulares nos folíolos da planta, inicialmente de coloração mais clara (Figuras 21 e 22) que podem coalecer, tornando-se escurecidas (Figura 23). Os folíolos afetados aparentam estar sujo de barro, o que originou o nome da doença. A doença pode ser controlada por meio de rotação de culturas e aplicações de fungicidas na parte aérea da planta. Geralmente os fungicidas utilizados no controle da mancha-castanha e da pinta-preta também são eficazes no controle da mancha-barrenta.
Foto: Raul Porfírio de Almeida
Figura 21. Sintomas iniciais de mancha-barrenta em folíolos de amendoim.
Foto: Raul Porfírio de Almeida
Figura 22. Sintomas iniciais de mancha-barrenta em folíolos de amendoim.
Foto: Taís de Moraes Falleiro Suassuna
Tabela 1. Fungicidas químicos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o controle da mancha-castanha (1), causada por Passalora arachidicola, pinta-preta (2), causada por Passalora personata, ferrugem (3), causada por Pucccinia arachidis, verrugose (4), causada por Sphaceloma arachidis, podridão de Rhizoctonia (8), causada por Rhizoctonia solani, e mancha-barrenta (9), causada por Phoma arachidicola.
Doença Produto comercial Ingrediente ativo (grupo químico) Dose do produto comercial
Intervalo Unidade
1,2 Abacus epoxiconazole (triazol) + piraclostrobina (estrobirulina) 0,25 0,3 L/ha
1,4 Agrinose oxicloreto de cobre (inorgânico) 4,5 6,0 kg/ha
1,2 Amistar WG azoxistrobina (estrobilurina) 80 120 g/ha
1,2,4,9 Bravonil 500 clorotalonil (isoftalonitrila) 2,5 3,5 L/ha
1,2 Bravonil 720 clorotalonil (isoftalonitrila) 1,5 2,0 L/ha
1,2,4,9 Bravonil 750 WP clorotalonil (isoftalonitrila) 1,5 2,0 kg/ha
8 Captan 750 TS captana (dicarboximida) - 200 g/kg de sementes
1,2 Caramba 90 metconazol (triazol) 0,5 0,75 L/ha
2,4 Cerconil SC clorotalonil (isoftalonitrila)+tiofanato metílico (benzimidazol) - 2,5 L/ha
1,2,4 Cobox oxicloreto de cobre (inorgânico) 2,0 2,5 kg/ha
1,2,4 Cobre Atar BR óxido cuproso (inorgânico) 1,0 2,0 kg/ha
1,2,4 Cobre Atar MZ óxido cuproso (inorgânico) 1,0 2,0 kg/ha
1,2 Comet piraclostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
1 Condor 200 SC bromuconazol (triazol) - 750 mL/ha
1,2 Constant tebuconazol (triazol) - 0,5 L/ha
1,2,4 Contact hidróxido de cobre (inorgânico) 2,0 3,0 kg/ha
1,4 Cupravit Azul BR oxicloreto de cobre (inorgânico) 3,0 4,0 kg/ha
1,2 Cuprogarb 500 oxicloreto de cobre (inorgânico) 2,0 2,5 kg/ha
1,2,4,9 Cuprozeb mancozebe (alquilenobis (ditiocarbamato)+ oxicloreto de cobre (inorgânico) - 200 g/100 L
1,2,4 CUP001 oxicloreto de cobre (inorgânico) 2,0 2,5 kg/ha
1,2,4,9 Daconil 500 clorotalonol (isoftalonitrila) 2,5 3,0 L/ha
1,4 Dacostar 500 clorotalonil (isoftalonitrila) 2,5 3,5 L/ha
1,4,9 Dacostar 750 clorotalonil (isoftalonitrila) 1,7 2,4 kg/ha
1 Dithane NT mancozebe (alquilenobis (ditiocarbamato) - 2,0 kg/ha
1 Echo clorotalonil (isoftalonitrila) 1,5 2,0 L/ha
1 Echo WG clorotalonil (isoftalonitrila) 1,25 1,5 kg/ha
1,2 Elite tebuconazol (triazol) - 0,5 L/ha
1,2 Envoy epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
1,2,4 Flare difeconazol (triazol) - 0,35 L/ha
1,2 Folicur PM tebuconazol (triazol) - 0,5 kg/ha
1,2 Folicur 200 EC tebuconazol (triazol) - 0,5 L/ha
2,4 Fungitol Verde oxicloreto de cobre (inorgânico) - 220 g/100 L
1,2,4 Garant hidróxido de cobre (inorgânico) 2,0 3,0 kg/ha
1,2,4 Garant BR hidróxido de cobre (inorgânico) 2,0 3,0 kg/ha
1 Icarus 250 EC tebuconazol (triazol) - 400 mL/ha
1,2 Ichiban clorotalonil (isoftalonitrila) 1,5 2,0 L/ha
1,2 Isatalonil clorotalonil (isoftalonitrila) - 2,7 kg/ha
1,2 Isatalonil 500 SC clorotalonil (isoftalonitrila) - 2,5 L/ha
1,4,9 Mancozeb Sipcam mancozebe (alquilenobis (ditiocarbamato) 1,0 2,0 kg/ha
1 Manzate 800 mancozebe (alquilenobis (ditiocarbamato) - 2,0 kg/ha
8 Maxim fludioxonil (fenilpirrol)+metalaxil-M (acilalaninato) - 200 ml/100 kg sementes
- Maxim XL fludioxonil (fenilpirrol)+metalaxil-M (acilalaninato) - 100 ml/100 kg sementes
1,2,3 Nativo tebuconazol (triazol)+trifloxistrobina (estrobilurina) 0,6 0,75 L/ha
1,2 Opera epoxiconazol (triazol)+piraclotrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
1,2 Opera Ultra metconazol (triazol)+piraclostrobina (estrobilurina) 0,5 0,6 L/ha
1,2 Pilarich clorotalonil (isoftalonitrila) 1,5 2,0 L/ha
1,2 Pladox epoxiconazol (triazol)+piraclostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
1 Pronto WG clorotalonil (isoftalonitrila) 1,25 1,5 kg/ha
1,2 Prospect epoxiconazol (triazol)+piraclostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
1,2,4 Remexane 850 PM oxicloreto de cobre (inorgânico) 2,0 2,5 kg/ha
1,2,4 Reconil oxicloreto de cobre (inorgânico) 3,0 4,0 kg/ha
1,2,4 Recop oxicloreto de cobre (inorgânico) 2,0 2,5 kg/ha
1,2,4 Score difeconazol (triazol) - 0,35 L/ha
1,2 Shake epoxiconazol (triazol)+piraclostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
8 Spectro difeconazol (triazol) - 33,4 ml/100 kg sementes
1,2 Stratego 250 EC propiconazol (triazol)+triflostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
4 Sulficamp enxofre (inorgânico) - 600 g/100 L de água
1,2 Envoy epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina) - 0,6 L/ha
7,8 Terraclor 750 WP quintozeno (cloroaromático) - 300 g/100 kg sementes
1,2,4 Tilt propiconazol (triazol) - 0,5 L/ha
1,2 Triade tebuconazol (triazol) - 0,5 L/ha
1,2,4 Vanox 500 SC clorotalonil (isoftalonitrila) 2,5 3,5 L/ha
1,2 Vantigo azoxistrobina (estrobilurina) 80 120 g/ha
7,8 Vitavax-Thiram WP carboxina (carboxanilida)+tiram (dimetilditiocarbamato) 250 400 g/100 kg sementes
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